Atualizado em 05/06/2015 às 10:11 - Publicado em 05/06/2015 às 10:13
Saúde
Em sala de aula Joana demostra ainda mais disposição para aprender - Ascom/Prefeitura
A estudante Joana Mazzonetto, 8 anos, foi diagnosticada com problemas auditivos, devido seu nascimento prematuro, quando tinha 1 anos e meio, desde então a menina usa prótese auditiva e a família buscava um novo aparelho que pudesse auxiliar a menina em seu desenvolvimento e interação.
Estudante da Escola Estadual de Ensino Médio Cardeal Roncalli, Joana recebeu da Secretaria Municipal da Saúde por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), um aparelho auditivo, conhecido como Sistema FM. O aparelho auditivo facilita a comunicação de Joana, que possui apenas 50% de audição.
Adriana Broc, professora da menina ressaltou que com o aparelho, Joana conseguiu mais interação com os colegas. “Agora além de ouvir melhor, Joana consegue compreender melhor o conteúdo aplicado em sala de aula. Mas, o maior benefício é ver a alegria da Joana em ter um contato maior com as pessoas”.
Apesar da surdez parcial Joana é oralizada. A mãe da menina, Aline da Silva Mazzonetto, elogia a agilidade na aquisição do aparelho e o auxílio recebido. “Sem a ajuda da Secretaria da Saúde, não conseguiríamos comprar o equipamento, pois ele tem um valor muito alto, mas a equipe foi ágil e o processo foi realizado de maneira rápida e eficaz”, comemorou.
Como é o processo de aquisição
O Sistema Único de Saúde (SUS), dispõe de vários equipamentos de reabilitação, tanto auditivo, quanto visual e físico. O processo para solicitação do aparelho de reabilitação inicia com a consulta a um médico clínico geral, que solicitará uma audiometria para fins de constatação da deficiência de surdez, comprovada a surdez o clínico emite um encaminhamento. Após esta etapa, o paciente é encaminhado para o sistema de Gestão e Regulação Assistencial e Financeira de Saúde (Aghos) onde um médico responsável, neste caso da Pró-Audi, em Passo Fundo, faz uma triagem e classifica a prioridade de 0 a 5 sendo, para 0 muito alta e para 5 baixa.
A supervisora do Sistema Aghos Ambulatorial, Adriana Milani, comenta que há prioridades para os atendimentos de crianças. “No caso de crianças o processo todo ocorre de maneira mais rápida, pois há prioridades devido ao processo escolar e de convivência, e quanto mais informações conseguirmos colocar no sistema mais ágil ficará o processo”.
Mais notícias
Vitrine Rural: Saúde no campo em destaque
Publicado hoje às 10:42
Crianças que convivem com fumantes: que consequências podem sofrer?
Publicado ontem às 12:32
Perotti marca três e chega a 10 gols na temporada pela Chape